Drones AI ameaçam as forças dos EUA

Drones baratos em breve serão equipados com inteligência artificial, aumentando sua eficácia. Essa melhoria representa uma oportunidade para os EUA, que possuem engenheiros de IA superiores e uma ampla liderança técnica global sobre o resto do mundo. Infelizmente, o Pentágono não se adaptou. A nação está enfrentando um aperto de capital, com o serviço da dívida prestes a exceder o orçamento de defesa, mas o militar também está paralisado por seu modelo de negócios obsoleto. A maior parte de seu orçamento de aquisições é rigidamente dedicada a um oligopólio de defesa que não consegue produzir a baixo custo.

O militar tem demonstrado algum interesse em produzir drones de IA baratos. O esforço principal é chamado de Replicator, capitalizado com menos de 0,2% do orçamento de investimento em defesa. O "filho-prodígio" autodeclarado do Replicator é uma bomba voadora que se estima custar mais de $100.000 para ser construída. Não há fundos suficientes para produzir em massa a esse preço.

A mudança exigirá três passos. Primeiro, o secretário de defesa deve insistir que um milhão de drones de IA baratos são vitais, como fez o ex-secretário de defesa Robert Gates quando declarou "guerra ao Pentágono" para gastar mais de $40 bilhões em caminhões blindados. A escala dos…   drones pode ser alcançada transferindo $20 bilhões ao longo de três anos para novos participantes.

Segundo, a realocação deve ser guiada por um comitê de investimento. Isso é procedimento padrão em grandes corporações, e o secretário de defesa tem um equivalente interno, liderado pelo escritório de Avaliação de Custos e Programas. O problema é que o militar duvida da capacidade da CAPE de otimizar o portfólio, e o Congresso é abertamente hostil. A CAPE deve ser capacitada a tomar decisões estratégicas.

Terceiro, o Congresso deve autorizar o secretário de defesa a mudar os gastos. A gestão empresarial moderna é prejudicada por mais de 1.000 regulamentações adicionadas desde o 11 de setembro. Além disso, o Congresso desorganizou o orçamento com mais de 50 resoluções contínuas desde 2010, criando um ambiente de "use-o ou perca-o" que prejudica novas iniciativas.